sábado, 18 de outubro de 2008

L.A.P.A

Kct, kct...
L.A.PA = lugar em que todas as tribos se encontram... lá dá pra encontrar fácil roqueiros [muitos, por sinal]; playboys e patricinhas; alternativos, intelectuais e pseudo-intelectuais; funkeiros; pagodeiros; sambistas; turminha mais velha da MPB; turminha mais nova da MPB; héteros [em excesso, penso eu rs]; Gays [muitos também]... todos reunidos em um espaço amplo, nas portas dos bares, dentro das boates... algumas q são famosas desde a época de Cazuza, outros que pederam status no fim dos anos 90 e agora voltaram com força de lugares "vips" como o Circo Voador. Não importa é um berço de tolerância às diferenças, ainda que com alguns pontos obscuros, como não poderia deixar de ser.
O problema é a segurança. Krll, não tem como... em uma noite consegue-se [ou não] fugir de pelo menos uns 5 ou 6 assaltos... com a polícia a menos de 40m dos incidentes. É ridículo!
Quem não estiver atento, torna-se vítima fácil dos marginaizinhos que vivem por lá. E não venham me dizer que é preconceito, não é! Uma pessoa não pode ficar bêbada sem ter o celular roubado, e um casal não pode namorar em um gramado cheeeeeeeio de gente sem vir um pivete e passar-lhe a mão na mochila. Isso, ratificando, a uns 30 ou 40m das viaturas policiais.
Mas vale a pena ir, se não ficar bêbado, se estiver atento, em grupos grandes, ficar ao lado [porque se estiver a mais de uns 10m não surte efeito] de uma viatura policial, e clarooooo se não dirigir, caso beba.
Viva aos Arcos da Lapa, com ressalvas [rsrsrs]!!!

sábado, 11 de outubro de 2008

Cigarro faz mal... ao pensamento

Dei a primeira tragada, depois a segunda, na terceira eu era quase a fumaça, indo dispersa através da atmosfera, intoxicada por nicotina, monóxido de carbono, por você. Por todos aqueles seus trejeitos, cada gestozinho tímido, quase desengonçado, meigo, doce, indeguro. Um sorriso largo, imenso, como se quisesse te rasgar o rosto... eu via o mundo naquele contorno dos teus lábios.
Já tomada por uma insônia ridícula, meio adolescente um pensamento ia latente no tom muito escuro dos teus olhos... só ali nos vãos da minha memória.
Eu sempre meio perdida, me esbarrando com seus passos pela rua. É um caminho sem volta, eu sei disso. Aonde me perdi não há como voltar, mas lah há uma menina, a mesma que sentava na calçada esperando você voltar.
Após tanto esforço, tanta dedicação, dias e dias... cada lágrima, e naum foram poucas, tive que ver você partir e isso doeu. Foi uma mágoa, um desespero me sufocando por dentro e um sorriso estampado por fora.
Não sei, apaguei meu último Carlton com tanta força como se tentando também apagar você. Não deu certo...