quinta-feira, 17 de julho de 2008

Não sei... queria poder explicar essa insônia, essa vazio, essa sensação qualquer que me tira o sono ao pensar nela. Às vezes, sabe-se lá porque vou atrás de onde posso encontrá-la numa fotografia e isso me corrompe a razão. Demoro-me alguns instantes lá para logo após fugir, covardemente, correndo meus olhos para o mais longe possível daquele retrato onde os olhos dela finalmente encontram os meus. Fujo o mais rápido que posso amedrontada com essa saudade que vai brotando como se relâmpago fosse temendo que aquela dor dilacerante volte a me atacar. Não é o suficiente. A dor vem não sei de onde e me toma de assalto sem que eu tenha tempo de desviar-me da foto dela. É desesperador. Fecho o notebook em uma esperança inútil de que a imagem do sorriso ela se esvaia.
Não sei... não consigo explicar... a falta dela vai me consumindo. Ainda não estou imune a isso. Minha menina será sempre a minha menina.

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